terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Lesões nos genitais masculinos


O que é Lesões nos genitais masculinos?

Sinônimos: úlceras genitais masculinas
Uma lesão nos genitais masculinos pode ser descrita como qualquer ferida ou lesão que apareça no pênis, nos testículos, na uretra ou em qualquer outra região do genital. São problemas comuns que podem ter inúmeras causas e que afetam todas as idades – a depender muito da causa subjacente.

Causas

Uma lesão na região genital masculina pode ter muitas causas distintas. Geralmente, as mais preocupantes podem ser provocadas por doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), como:
  • Herpes genital
  • Sífilis
  • HPV
  • Clamídia
  • Gonorreia
  • Aids
  • Uretrite
Problemas como granuloma inguinal e granuloma linfoide venéreo podem causar úlceras na região genital do homem também.
Confira as outras principais causas que podem levar ao surgimento de lesões nos órgãos genitais masculinos:
  • Verrugas venéreas
  • Molusco contagioso
  • Reações alérgicas
  • Doença de Behcet
  • Câncer de pênis
  • Doença de Peyronie
  • Balanopostite
  • Fimose
  • Úlceras genitais
  • Postite
  • Balanite
  • Anomalias congênitas
  • Microlitíase testicular
  • Orquiepididimite aguda

 diagnóstico e exames

Na consulta médica

Especialidades que podem diagnosticar as causas de lesões nos genitais masculinos são:
  • Clínico geral
  • Urologia
  • Psiquiatria
  • Psicologia
  • Infectologia
  • Oncologia
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
  • Quando os sintomas surgiram?
  • Quando a lesão surgiu?
  • A lesão espalhou-se para outros órgãos da região genital?
  • A lesão aumentou de tamanho?
  • Quais são seus sintomas?
  • Qual a intensidade dos sintomas?
  • Os sintomas se agravaram com o passar do tempo?
  • Você sente dor?
  • Você sente prurido intenso na região afetada e nos arredores?
  • Você notou algum corrimento?
  • Você notou mau cheiro?
  • Você foi diagnosticado recentemente com alguma condição de saúde específica aos órgãos genitais?
  • Você faz uso de algum tipo de medicamento?
  • Você tem alergia a alguma coisa?
  • Você manteve relações sexuais desprotegidas recentemente?
  • Você já foi diagnosticado com alguma doença sexualmente transmissível?
  • Você sente dor durante as relações sexuais?
  • Você notou sensibilidade na região genital?

Doença inflamatória pélvica




A doença inflamatória pélvica (DIP) é caracterizada por uma infecção que se inicia na vagina ou no colo do útero e atinge o endométrio, que é a parte interna do útero, as trompas e os ovários, como mostra as imagens.
Na doença inflamatória pélvica aguda a inflamação ocorre em um curto período de tempo, enquanto que na doença inflamatória pélvica crônica ela pode persistir por meses e até anos.
A doença inflamatória pélvica pode ser considerada uma doença sexualmente transmissível, mas nem sempre é, pois muitas vezes ela está relacionada com a endometriose, que é uma doença em que o tecido do endométrio cresce fora do útero.

Esta doença atinge em maior número mulheres jovens sexualmente ativas ou que usam o DIU, o dispositivo intra uterino.

Sintomas da doença inflamatória pélvica

Os sintomas da doença inflamatória pélvica nem sempre estão presentes, mas geralmente incluem:
  • Febre igual ou superior a 38ºC;
  • Dor no ventre;
  • Sangramento vaginal, por vezes;
  • Corrimento vaginal branco ou amarelado;
  • Dor durante o contato íntimo.
Leia mais sobre os sintomas em: Sintomas da doença inflamatória pélvica.

Causas da doença inflamatória pélvica

As causas da doença inflamatória pélvica incluem:
  • Contato íntimo desprotegido com indivíduo contaminado, no caso de doenças sexualmente transmissíveis;
  • Contaminação com germes durante parto, aborto, inserção de um DIU, biópsia do endométrio ou curetagem uterina, por exemplo.
O diagnóstico da doença inflamatória pélvica pode ser feito através da realização de exames de sangue, ultrassonografia pélvica ou transvaginal, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. No entanto, a laparoscopia, geralmente, permite o diagnóstico mais preciso.

Tratamento para doença inflamatória pélvica

O tratamento para doença inflamatória pélvica pode ser feito com o uso de antibióticos por via oral ou por via intramuscular por cerca de 14 dias. Além disso, é importante o repouso, não haver contato íntimo e a retirada do DIU, se for o caso.
Um exemplo de antibiótico para doença inflamatória pélvica é a Azitromicina, mas outros, como o Levofloxacino, Ceftriaxona, Clindamicina ou Ceftriaxona também podem ser indicados. Quando a paciente não apresenta melhora em 3 dias, possivelmente terá que ser internada no hospital.
Durante o tratamento é recomendado que o parceiro também seja tratado mesmo que não tenha sintomas para evitar a recontaminação e a cirurgia pode ser necessária para tratar a inflamação das tubas uterinas ou para drenagem de abscessos.
A infertilidade e a gravidez ectópica, em que o feto cresce fora do útero, são complicações que podem ocorrer em algumas mulheres que sofrem com doença inflamatória crônica.

Síndrome do intestino irritável

Causas

As paredes dos intestinos são revestidas com músculos que se contraem e relaxam conforme o alimento ingerido vai passando do estômago em direção ao reto. Na síndrome do intestino irritável, as contrações podem ser mais fortes e podem durar mais tempo do que o normal, fazendo com surja alguns sintomas característicos da doença, como gases, flatulência e diarreia. Poder ser, ainda, que aconteça justamente o oposto, com contrações intestinais mais fracas que o normal, o que retarda a passagem de alimentos e leva a fezes mais endurecidas.

Não se sabe exatamente o que leva uma pessoa a desenvolver a síndrome do intestino irritável, mas uma combinação de fatores pode estar envolvida:

Alimentos

Ainda não se sabe como alergias ou a intolerância alimentar podem estar relacionadas à síndrome do intestino irritável, mas os sintomas costumam aparecer após uma pessoa comer determinados alimentos, como chocolate, especiarias, gorduras, frutas, feijão, repolho, couve-flor, brócolis, leite, bebidas gaseificadas, álcool, entre outros.

Estresse

A maioria das pessoas com síndrome do intestino irritável notam que, durante momentos de estresse, os sintomas da doença costumam se agravar. No entanto, os pesquisadores defendem a ideia de que o estresse é um fator agravante, mas não uma possível causa que leva ao desenvolvimento da síndrome em uma pessoa.

Hormônios

As mulheres são duas vezes mais propensas a apresentar síndrome do intestino irritável, por essa razão os pesquisadores acreditam que as mudanças hormonais podem desempenhar um importante papel. Além disso, muitas mulheres acreditam que os sinais e sintomas da doença são piores durante ou em períodos próximos à menstruação.

Outras doenças

Às vezes, uma outra doença, como um episódio agudo de diarreia infecciosa (gastroenterite) ou o crescimento excessivo de bactérias normais do intestino podem, por exemplo, desencadear a síndrome do intestino irritável.

Fatores de risco

Muitas pessoas têm sinais e sintomas da síndrome do intestino irritável ocasionalmente, mas algumas são mais propensas a desenvolver a doença. Essas são:
  • Pessoas até 45 anos de idade
  • Pessoas do sexo feminino. A doença atinge a aproximadamente o dobro de mulheres do que homens
  • Ter histórico familiar da doença
  • Ter algum problema de saúde mental, como ansiedadedepressão, transtorno de personalidade e traumas.

Anemia - causas e sintomas


O QUE É ANEMIA?

Popularmente a anemia é conhecida como falta de sangue. Na verdade, este conceito não está de todo errado, mas podemos ser um pouco mais precisos. Anemia é a redução do número de glóbulos vermelhos (também chamados de hemácias ou eritrócitos) no sangue. As hemácias são as células que transportam o oxigênio, levando-o para todos os órgãos e tecidos do corpo.
Para ficar mais fácil de entender, vamos explicar do que é feito o sangue.
O sangue pode ser dividido didaticamente em duas partes: plasma e células.
O plasma sanguíneo é a parte líquida, correspondendo a 55% do volume total de sangue. O plasma é basicamente água (92%), com alguns nutrientes diluídos, como proteínas, anticorpos, enzimas, glicose, sais minerais, hormônios, etc.
Os outros 45% do sangue são compostos por células: hemácias, leucócitos e plaquetas. Destas células, 99% são hemácias.
A anemia surge quando o percentual de hemácias no sangue fica reduzido, deixando-o mais diluído (as causas serão explicados mais à frente).
O diagnóstico da anemia é feito basicamente pela dosagem das hemácias no sangue, realizada através de em um exame de sangue chamado hemograma. Na prática, a dosagem das hemácias é feita através dos valores do hematócrito e da hemoglobina.
Para entender como se diagnostica uma anemia é preciso estar familiarizado com os termos hematócrito e hemoglobina. Vamos a eles, então.

O QUE SÃO O HEMATÓCRITO E A HEMOGLOBINA?

a) Hematócrito
O hematócrito é o percentual do sangue que é ocupado pelas hemácias (glóbulos vermelhos). O hematócrito normal fica ao redor de 40 a 45%, indicando que 40 a 45% do sangue são compostos por hemácias.
As hemácias são produzidas na medula óssea e têm uma vida de apenas 120 dias. As hemácias velhas são destruídas pelo baço (órgão situado à esquerda na nossa cavidade abdominal). Isso significa que após quatro meses nossas hemácias já foram todas renovadas. A produção e a destruição das hemácias  são constantes, de modo a se manter sempre um número estável de hemácias circulantes no sangue.
b) Hemoglobina
A hemoglobina é uma molécula portadora de ferro que fica dentro da hemácia. A hemoglobina é o componente mais importante da hemácia por ser ela a responsável pelo transporte de oxigênio pelo sangue.
O ferro é um elemento essencial da hemoglobina. Pessoas com carência de ferro não conseguem produzir hemoglobinas, que por sua vez são necessárias para a produção das hemácias. Portanto, uma diminuição das hemoglobinas obrigatoriamente leva a uma diminuição das hemácias, ou seja, à anemia.
Na prática, a dosagem de hemoglobina acaba sendo a mais precisa na avaliação de uma anemia, uma vez que o hematócrito pode ser influenciado por uma sangue mais ou menos diluído.

DIAGNÓSTICO DA ANEMIA

O diagnóstico de anemia é feito quando os valores da hemoglobina e do hematócrito estão abaixo do valor de referência:
– Hematócrito normal: 41% a 54% nos homens ou 35% a 47% nas mulheres
– Hemoglobina normal: 13 a 17 g/dL nos homens ou 12 a 16 g/dL nas mulheres
Portanto, estamos diante de uma anemia quando os valores se encontram abaixo dos fornecido acima. É importante salientar que os valores de referência podem variar de um laboratório para o outro, e resultados um pouco abaixo do normal devem ser interpretados pelo seu médico, uma vez que não necessariamente indicam doença. Mulheres com grande fluxo menstrual podem ter valores menores que estes, sem causar qualquer dano à saúde. Uma leve queda no hematócrito nas mulheres pode não ter relevância clínica.
Bom, explicado o básico, vamos ao que interessa.

CAUSAS DE ANEMIA

A anemia tem três causas básicas:
– Pouca produção de hemácias pela medula óssea.
– Elevada destruição de hemácias pelo corpo.
– Perda de hemácias e ferro através de sangramentos.
O CONCEITO MAIS IMPORTANTE QUE DEVE SER APRENDIDO É QUE ANEMIA NÃO É UMA DOENÇA, MAS SIM UM SINAL DE DOENÇA. Ao se deparar com um hemograma evidenciando uma queda do hematócrito, o médico deve investigar qual das três causas acima é a responsável pelo quadro. Não basta prescrever ferro e achar que está tudo bem.
Exemplos de causas de anemia que não se resolvem apenas com reposição de ferro:
1- Um câncer de intestino pode causar sangramentos e perda de hemácias, levando à anemia. Esta anemia é causada por perda de sangue e, apesar do paciente realmente ter carência de ferro, uma simples reposição não irá estancar o sangramento, nem tratar o tumor. Na verdade, repor ferro sem investigar a causa da anemia pode melhorar os valores do hematócrito temporariamente, levando à falsa impressão de resolução do problema, o que só irá atrasar o diagnóstico final.
2- Uma infecção que atinge a medula óssea impede a produção de hemácias, levando à anemia. Neste caso, a queda do hematócrito ocorre por falta de produção de hemácias na medula. Do mesmo modo, repor ferro não irá tratar a causa.
3- Um medicamento que seja tóxico para as hemácias e cause sua destruição antes de 120 dias, também leva à anemia. Anemia por rápida destruição das hemácias também não vai ser tratada com ferro.
Portanto, o simples diagnóstico de anemia não encerra a investigação. Pelo contrário, ele é apenas o primeiro passo para se obter o diagnóstico final. Se o paciente tem uma queda no hematócrito, existe uma causa por trás.
A reposição de ferro só está indicada nos casos de anemia por carência ferro, chamada de anemia ferropriva. Ainda assim, a reposição não elimina a necessidade de se investigar o que está causando a perda de ferro. O paciente pode perder sangue por úlceras no estômago, tumores no intestino, sangramento vaginal, etc. Para saber mais sobre anemia por carência de ferro, leia: ANEMIA FERROPRIVA | Carência de ferro.
Abaixo, uma demonstração do número de doenças que podem causar anemia e ficarão sem diagnóstico se não forem investigadas:
– Neoplasias.
– Insuficiência renal.
– Leucemias.
– Linfomas.
– Mieloma múltiplo.
– Doenças do trato gastrointestinal.
– Hipotireoidismo.
– Deficiências de vitaminas como B12 e ácido fólico.
– Toxicidade da medula óssea por drogas.
– Doenças do fígado.
– Infecções.
– Lúpus.
– Síndrome hemolítica urêmica.
– AIDS.
– Alcoolismo.
– Sangramento digestivo.
Na verdade, qualquer doença que curse com inflamação crônica pode inibir a função da medula óssea e cursar com queda das hemácias, uma situação que chamamos de anemia de doença crônica. Portanto, qualquer doença mais arrastada pode causar anemia.

ANEMIAS PRIMÁRIAS

Na maioria dos casos, a anemia surge devido a alguma doença, como nos exemplos citados acima. Todavia, existem também as anemias primárias, ou seja, causadas por defeitos próprios na produção das hemácias. As anemias primárias são aquelas que não são causadas por outras doenças, elas são a própria doença.
Estas anemias são normalmente doenças de origem genética. As mais comuns são:
– Anemia falciforme.
– Talassemia.
– Anemia sideroblástica.
– Esferocitose.
– Hemoglobinúria paroxística noturna.
– Deficiência de G6PD.
Apenas para reforçar os conceitos: na anemia primária, o paciente tem um defeito genético que o impede de produzir hemácias saudáveis. O paciente nasce com esse problema. Nas anemias secundárias, o paciente passa a apresentar anemia depois de contrair algum problema de saúde ao longo da sua vida.
Anemia vira leucemia?
NÃO! nenhuma anemia causa leucemia, assim como nenhuma anemia vira leucemia. Na verdade, anemia não só não vira leucemia como nenhum outro tipo de câncer. Entretanto, como já foi explicado, a queda dos valores do hematócrito pode ser um sinal da existência de um câncer, entre eles a própria leucemia. Portanto, a leucemia leva à anemia e não o contrário.

SINTOMAS DA ANEMIA

Como as hemácias são as transportadoras de oxigênio do nosso corpo, a falta delas leva aos sintomas de uma oxigenação deficiente dos nossos tecidos. O principal sintoma da anemia é o cansaço. A anemia pode ser tão grave que tarefas simples como pentear o cabelo ou mudar de roupa tornam-se extenuantes.
Quanto mais rápido se instala a anemia, mais cansaço e fraqueza o paciente sente. Anemias que se instalam lentamente dão tempo ao paciente se adaptar e podem só causar sintomas em fases bem avançadas. Apenas como exemplo, se o paciente perde sangue rapidamente e sua hemoglobina cai de 13 para 9,0 g/dL em dois ou três dias, o paciente sentirá um cansaço grande. Se por outro lado houver um sangramento pequeno mas constante, fazendo com que a hemoglobina caia de 13 para 8,0 g/dL em três ou quatro meses, o paciente pode não notar muito cansaço a não ser que tente fazer esforços mais intensos.
Outro sinal de anemia é a palidez cutânea, muitas vezes identificadas até por leigos. Em pacientes de pele negra, a palidez cutânea é difícil de ser identificada.
Um jeito simples de identificar a anemia é olhar a conjuntiva, a membrana que recobre o olho e a região de dentro da pálpebra. Em pessoas normais ela é bem vermelhinha. Já em anêmicos ela é quase da cor da pele.
Além do cansaço e da palidez cutânea, outros sintomas da anemia incluem palpitações, falta de ar, dor no peito, sonolência, tonturas e hipotensão. Nos idosos pode haver algum grau de perda da atenção e dificuldades no raciocínio.
Conclusão
Como se pôde notar, a anemia é uma situação complexa que pode indicar dezenas de doenças diferentes. O importante é procurar ajuda médica sempre que houver suspeita de anemia.
Não se satisfaça apenas com o diagnóstico de anemia e a prescrição de ferro para tratamento. Pergunte ao seu médico qual é a causa da queda do seu hematócrito e o que está sendo feito para diagnosticá-lo e tratá-lo.

Febre Amarela - Sintomas e Tratamentos





O que é?
A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, de curta duração (no máximo 10 dias), gravidade variável, causada pelo vírus da febre amarela, que ocorre na América do Sul e na África.

Qual o microrganismo envolvido?
O vírus RNA. Arbovírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae.

Quais os sintomas?
Os sintomas são: febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina).


Como se transmite?
A febre amarela é transmitida pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A transmissão de pessoa para pessoa não existe.

Como tratar?
Não existe nada específico. O tratamento é apenas sintomático e requer cuidados na assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido numa Unidade de Terapia Intensiva. Se o paciente não receber assistência médica, ele pode morrer.

Como se prevenir?
A única forma de evitar a febre amarela silvestre é a vacinação contra a doença. A vacina é gratuita e está disponível nos postos de saúde em qualquer época do ano. Ela deve ser aplicada 10 dias antes da viagem para as áreas de risco de transmissão da doença. Pode ser aplicada a partir dos 9 meses e é válida por 10 anos. A vacina é contra-indicada a gestantes, imunodeprimidos (pessoas com o sistema imunológico debilitado) e pessoas alérgicas a gema de ovo.
A vacinação é indicada para todas as pessoas que vivem em áreas de risco para a doença (zona rural da Região Norte, Centro Oeste, estado do Maranhão, parte dos estados do Piauí, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), onde há casos da doença em humanos ou circulação do vírus entre animais (macacos).

sexta-feira, 16 de maio de 2014

TERÇOL E CALÁZIO



Quase todas as lesões da pálpebra são popularmente consideradas terçóis, embora existam duas patologias diferentes responsáveis por seu aparecimento: uma com infecção, o terçol, e a outra sem infecção, o calázio.
Distinção clínica
O terçol ou hordéolo é provocado pela inflamação das glândulas Zeis e Mol. A lesão se instala mais na borda da pálpebra, perto dos cílios, e  vem acompanhada dos  sinais típicos de infecção provocada por bactérias: dor, rubor e calor. Em geral, a ferida drena e desaparece espontaneamente.
Já o calázio, ou chalázeo, é provocado pela inflamação da glândula de Meibômio. Esse processo inflamatório não é produzido por bactérias. No entanto, mesmo depois de controlado, uma lesão pode permanecer na pálpebra sob a forma de um granuloma, que aumentará de tamanho, quando a secreção produzida pela glândula não conseguir ser eliminada. O aparecimento frequente de calázios pode ser indicativo de algum defeito de refração do olho.
Evolução
A evolução do terçol e do calázio é semelhante. Dois ou três dias depois de instalado o quadro, em geral, o terçol drena e desaparece. O calázio pode regredir também espontaneamente no mesmo tempo. No entanto, quando aparece um granuloma no local, podem ocorrer
recidivas.
Tratamento
O tratamento do terçol é feito com aplicação local de calor úmido. Nos casos de infecção por bactérias, o oftalmologista irá indicar a aplicação de colírios ou pomadas com antibióticos. Pacientes idosos ou muito debilitados podem requerer uma cobertura sistêmica de antibióticos por via oral, porque a irrigação da pálpebra é muito rica e a infecção pode disseminar-se. Em condições normais, porém, bastam o antibiótico de uso tópico e a aplicação de compressas de água quente.
No tratamento do calázio, utilizam-se compressas de calor úmido. Medicamentos com corticoides e antibióticos são contraindicados. Se o quadro repetir-se com frequência, deve ser pedida uma avaliação refracional dos olhos.
Recomendações
* Mãos limpas são sempre o melhor remédio para evitar a transmissão de vírus e bactérias. Lave as mãos várias vezes ao dia e evite passar o dedo no local em que apareceram lesões oculares;
* Aplique compressas com calor úmido, pois ajudam a combater tanto o terçol quanto o calázio, lesões que aparecem nas pálpebras e incomodam bastante;
* Saiba que a avaliação refracional é um exame muito importante para verificar a ocorrência de problemas da visão, como o astigmatismo, miopia,  e para explicar as recidivas de quadros  de calázio;
* Não esqueça que o excesso de oleosidade pode formar uma espécie de rolha que bloqueia a saída da secreção nas lesões na pálpebra.  Cuidados de higiene da pele com xampus de pH neutro, que funcionam como detergente, ajudam a desobstruir os canículos das glândulas de Meibômio e a evitar a formação de calázios;
*  Procure um oftalmologista  para diagnóstico e indicação do tratamento adequado sempre que surgirem lesões nas pálpebras ou quando as recidivas forem frequentes.
Fonte:http://drauziovarella.com.br/

domingo, 30 de março de 2014

Infecção urinária



O que é infecção urinária e por que ela acontece?
É a ação de uma bactéria que entra pelo canal da uretra e vai até a bexiga, provocando inflação do órgão e contaminação da urina. Esse microorganismo atua de forma benéfica no trato intestinal, mas quando entra em contato com o sistema urinário torna-se nocivo e causa desconforto ao paciente.
Por que acomete mais às mulheres?
Devido a uma questão anatômica. A uretra feminina é mais curta, o que facilita a chegada da bactéria até a bexiga. Além disso, ela fica próxima da vagina e do ânus, uma área bastante suscetível à presença de bactérias.
É importante urinar depois do sexo?
Sim, porque quando urinamos nós automaticamente lavamos a bexiga. A entrada da bactéria na bexiga é favorecida por tudo que a empurre na direção do órgão, como o próprio ato mecânico da relação sexual.
É transmissível?
Não. A bactéria é do próprio corpo do indivíduo e não é repassada.
Quais os principais sintomas?
Dor no baixo ventre e na hora de urinar, liberar pouca urina, vontade frequente de ir ao banheiro, e odor da urina mais forte.
Como se prevenir?
Ingerir bastante líquido ao longo do dia, cerca de um 1,5 litro de água, higienizar a área genital antes e depois da atividade sexual e, ao higienizar a vulva e região perianal, limpar sempre no sentido da frente para trás, com objetivo de evitar que bactérias passem do ânus para a vagina.
Tratamento
É feito por meio de antibióticos.